ALLAN KARDEC

domingo, 11 de maio de 2014

CONHECIMENTO ESPÍRITA E MAIS ALÉM


"Um dos grandes apanágios do Espiritismo está no fato de que o mesmo, em sendo Lei da Natureza, se pode confirmá-lo na prática cotidiana de nossas vida, onde tal prática, pois, confirma a teoria exposta constituindo a mais completa e mais abrangente revelação dos tempos hodiernos.
Portanto, tudo quanto se passa em nossas vida tem indubitável relação com o Espiritismo, ou seja: se vivemos por viver, sem ater-se a saberes espiritistas mais aprofundados, é óbvio que, da vida, também se estará a fazer suas assimiliações, seus aprendizados; entretanto, se tivermos munidos da ferramentea espírita, de seus ensinos e de suas brilhantes teses, teremos facilitado nossos conhecimentos, reunindo teoria e prática retirada do próprio laboratório terreno, dos diversos planos da natureza, que a tudo confirma do Espiritismo.
Neste aspecto, pois, trabalhamos e confirmamos o Espiritismo cotidianamente, na prática viva de nossa existencialidade, onde somos cientistitas e filósofos, moralistas e cristãos num conjunto harmonioso de ser e de viver, experimentando fatos e problemas do dia a dia que, sem dúvida, revela-nos a Verdade e o Universalismo de tal Doutrina, sendo esta, pois, uma de suas mais importantes características e propriedades. Tudo quanto estudamos e aprendemos do Espiritism o, se pode, portanto, em nosso cotidiano confirmar. Deverá ser por isto, pois, que nós, os espiritistas, temos no mesmo uma certeza e uma fé inabalável, uma convicção firme e duradoura, construída na rocha granítica da positividade esperiencial.
A vida, portanto, nesta visão mais ampla das coisas, é o próprio laaboratório do cientista e filósofo espírita que, como homem comum, com humildade e desprendimento, vive e convive com tal realidade: liberta de preconceitos acadêmicos, de teorias infundadas, de céticas argumentações.
O seu mestre, pois assim, não é mais o homem falível e pretensioso, mas sim o Mundo inteiro, a Vida, a Natureza, e por que não, o Universo de infindáveis perspectivas, mistérios e ensinos, dos quais temos para sempre, uma imortalidade toda para assimilar, aprender e regozijar.
Existem coisas, pois, que nossos pais, nossos professores terrenos não podem nos passar; não tem como nos ensinar; coisas qeu devem, por conseguinte, serem adquiridas por nós mesmos, nosso próprio labor, viver e experienciar, nos concedendo, mais adiante, a tão sonhada sabedoria, inspirada na Divina Sabedoria de Deus Pai, nosso Amoroso Criador.
Assim, quero crer que a educação diversamente recebida, bem como o conteúdo do livro terreno, e, sobretudo do livro espírita são deveras importantes em nossas vidas; mas também aposto na conjectura de que existam coisas que só a dinâmica do viver, do exitir e do experimentar possa interiorizar no Espírito um conhecimento e uma sabedoria que nossos pais e nossos mestres não nos podem dar: que é a Sabedoria mesma do Divino Criador, do qual somos apenasmente imagem e tão apoucada semelhança.
Assim, o Espiritismo é uma base importantíssima do saber humano e espiritual; entretanto, na medida em que se vão fazendo novos progressos no campo íntimo do Espírito, do desabrochar de suas tantas potencialidades e, sobretudo, no vasto campo da mediunidade, vai Ele engajando, naturalmente, às idéias do belo, do que seja, cognitivamente, e eticamente mais correto, onde o Ser direciona-se para o Divino e Sumo Bem, ou seja: para o Amor, nossa busca natural do Divino que há em nós, nossa sede do Perfeito, do Belo e Transcendental.
Ora, somos provenientes de um Soberno Ato de Amor! E creio por isto que, mesmo autorizando a dor, Deus sofre conosco, nos Amando na Infinitude do que É.
E o Evangelho de Jesus - Enviado de Deus, é a Norma Por Excelência, aplicada e vivenciada no Universo inteiro, Físico e Espiritual, ou seja, em toda a sua abrangência cósmica nos permitindo aderência à Lei, à Verdade, hoje consubstanciada pelas vozes proféticas de nossos maiores, os Altíssimos de Infindável Espiritualidade, que estiveram com Kardec e com tantos outros Luminares da Humanidade.
Nossa característica terrena, pois, é ainda provacional; mas confiamos nas promessas de Jesus de que, um dia, seu Evangelho haverá de espalhar-se por todas as nações criando a real perspectiva de um Mundo melhor, pacificado e justo, onde seus ensinos constituirão prática cotidiana de todos nós, encarnados e desencarnados de uma mesma humanidade, ora aqui, ora acolá, se sublimando o Espírito como centelha anímica de todas as formas físicas, perispiríticas e mentais".

Fernando Rosemberg Patrocínio
E-mail: f.rosemberg.p@gmail.com
blog: fernandorpatrocinio.blogspot.com.br

POTÊNCIAS INTEGRADAS DO ESPÍRITO


"A existência de um Criador de todas as coisas comprova-se pela Lei de Causalidade, bem como pela universalidade da idéia de Deus no seio de todas as culturas, de todos os povos, das mais antigas às mais modernas civilizações; nela, ajunta-se o saber de que somos Espíritos, Seres imortais, tal como a marca de Deus em Sua obra, e, poranto, em nossa Consciência. Mais ainda, verifica-se para a grande parte de tais crenças, a idéia das muitas vidas, hoje compreensível como forma de progresso de seres e coisas que avançam, passo a passo, mas de modo continuo no tempo-evolução.
Assim, já não somos mais aqueles animais-primatas das cavernas, e sim, o homo-sapiens de muitos progressos, que criara as ciências, as técnicas, as indústrias e muito mais: já fizemos viagens à Lua, criamos o computador e o mais avançado meio de aquisição cultural, de entretenimento e de informações do Mundo terreno: a internet; e muitas outras coisas mais.
E o Espírito imortal, bem como a palingenesia, também se ressaltaram das pesquisas modernas de renomados sábios abrilhantando os séculos dezenove e vinte que se findaram. E a Mediunidade, como fundamento e prova da imortalidade, se disseminara como nunca revelando vida noutros planos conscienciais.
Para o Espiritismo que, tendo Allan Kardec como o seu renomado codificador: o Espírito se definiria como uma centelha inteligente, onde, em planos espirituais, suas faculdades comporiam um Todo Anímico, um Atributo da Alma, cujas faculdades, inerentes a todas as partes do referido Ser Incorpóreo, atuariam como Unidade Integrada, não sujeita a órgãos específicos tal como na fisicalidade orgânica da espécie humana.
O que, para nós, Seres corporificados e jungidos a tal fisicalidade, tornam-se coisas de não fácil compreensão, pois o Espírito em nós, por exemplo, tem os olhos como condutos específicos e próprios para enxergar, os ouvidos para ouvir, e etc., etc., enquanto que o Espírito livre da matéria tem a faculdade de perceber as coisas, de entender, ver e ouvir, por todo o seu Ser, e, ao mesmo tempo, pensar, raciocinar, sentir e agir, da mesma forma, como Atributo Anímico Unificado em Seua Pessoa, em sua Total Integralidade, onde suas tantas potências parecem estar em todo o Ser de modo Uno, conquanto Plural em suas faculdades.
Pietro Ubaldi também alude a algo muito interessante; em uma de suas grandes mensagens, "Sua Voz" o adverte no sentido de que não deverias procurar individuá-lo porque não poderia; ninguém o poderia; pedia para que ele não tentasse uma inútil hipótese, alegando, apenas, Ser sempre o Mesmo; aquele Mesmo, portanto, de sua divina peregrinação.
Óbvio que tais possibilidades nos parecem ser atributos de Espíritos muito elevados, o que não se verifica com Seres vulgares, Homens desencarnados de craveira comum, nem santos nem sábios, mas simplesmente Homens que, no Mundo Espiritual, ainda se utilizam de órgãos (perispiríticos) muito densos e que pouco se diferenciam da organização biológica que abandonaram por desencarnação. O que significa dizer que o Espírito de baixos planos, em evoluindo, vai também sublimando sua roupagem exterior e ganhando potências em Si, ou seja, em seu Conteúdo Psíquico Individualizado.
Assim, a impressão que se tem é de que somos um Enigma Pensante, de problemática definição, por nos situarmos aos antípodas do Espírito e, mais ainda, corporificados por densa túnica material. Se somos o que Somos, ou, se Sou o que Sou, e se me apercebo como Existente e sem possível fuga de minha Realidade Anímica, entretanto, não sei o que Sou, ou, do que Sou feito, conquanto me aperceba intimante com todos os meus atributos, virtudes e defeitos, estes, os quais devo me livrar ganhando em qualidade, potência, evolução.
Em meu íntimo, entretanto, manisfesta-se a idéia de que somos, de fato, um Dínamo-Psiquismo que, numa comparação imprecisa, e, tal como uma lanterna alimentada por seu dispositivo químico (bateria), imite, evidentemente, foco de irradiante e bem definida luz.
Com a diferença de que nossa luz, na forma de pensamento contínuo e demais potencialidades, arroja-se de nós mesmos alimentados que estamos, permanentemente, por um "dispositivo" eletromagnético universal, do qual dependemos, conquanto livres em nossas ações, mas responsáveis diretos pelas mesmas.
Entretanto, se buscarmos a gênese do Espírito, como Ser Pensante e Individualizado, ver-se-á que o mesmo fora originado de uma Substância Inteligente a que se designa Espírito, ou então, se o quisermos: Princípio Inteligente do Universo.
Mas como tal Substância, ou Espírito, não é fácil de ser analisado e interpretado pela pobreza das línguas humanas, pode-se dizer que o mesmo guarda alguma sinonímia com um "plasma inteligente" que, por sua vez, se origina da Inteligência Universal.
Mas o fato de termos sido "criados" na extrema Simplicidade, ou, como Espíritos Simples e Ignorantes (ESI), formados ou extraídos daquela Substância Original Inteligente, só o fomos para conquistarmos no tempo-evolução uma Complexidade Psíquica muito além da nossa imaginação, forçando-me a levantar três hipóteses para compreender-se tal Simplicidade do Espírito em seus primórdios evolucionários:
a) que Ele contenha em germe, ou, em estado latente, todas as suas potências e perspectivas futuras de sua infinita jornada, até alcançar nalgum ponto extremo de sua evolução, a condição máxima de Espírito Puro e Sábio (EPS);
b) que Ele conquiste ou angarie da lei, por seus trabalhos e méritos gradativos, aquelas mesmas potências e perspectivas futuras referidas: ou, então:
c) as duas coisas, simultaneamente.
O que significa expressar que tenho potencialidades latentes de um Espírito Puro e Sábio, aguardando, de mim mesmo, a iniciativa de trabalhar pela conquista de tudo quanto se me reserva no futuro, tendo por auxílio a força de Deus Imanente em mim, tanto quanto está em você, em todos nós, Seres Espirituais encarnandos e desencarnados".

Fernando Rosemberg Patrocinio
E-mail: f.rosemberg.p@gmail.com
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PRECE DE JUDAS ISCARIOTES


Dizei comigo, meus queridos irmãos:

"Jesus, nosso Salvador, Filho de Deus e luz sublime que clareia o nosso caminho, que nos guia na Terra e na Eternidade! Senhor, aqui estão os teus filhos, tendo à frente aquele que no Mundo errou profundamente, o maior de todos os criminosos que pisaram a superfície deste planeta, aqui estamos todos nós, de pé, junto do mais fraco criminoso dos teus filhos - Judas Iscariotes!
Nós, Senhor, somos também fracos, praticamos grandes erros, pesam sobre nós imensas culpas, grandes pecados nos obrigam a curvar a fronte diante de Ti, Senhor!
Temos, Jesus, a nossa alma coberta de chagas, o nosso coração envenenado pelos mais impuros sentimentos que nele temos alimentado, sentimos o nossos espírito combalido ao rever o nosso passado espiritual, cheio de crimes e faltas graves, somos, Senhor, ainda escravos da matéria, sentindo as entranhas devoradas pelos desejos pecaminosos. a alma presa, agrilhoada à matéria que a retém na superfície da Terra, de onde não poderá desprender-se para as luminosas regiões, sem primeiro expurgar-se das impurezas e das máculas que os pecados deixaram sobre ela e onde os vícios produziram sulcos profundos, as misérias da carne lançaram vestígios que dificilmente se apagarão!!
Temos, bom Jesus!as mãos tintas do sangue dos nossos irmãos, os pés cheios de lama pútrida dos antros e dos monturos por onde caminhamos durante longo tempo, conservamos também nas mãos o azinhavre da moeda a troco da qual vendemos a nossa consciência, atraiçoamos os nossos irmãos, guardamos ainda nos lábios os sinais das nossas abjeções, da impureza das paixões que alimentamos em nossos corações; trazemos estampados na fronte os estigmas das nossas baixezas, das podridões, misérias e devassidões a que nos entregamos na vida, conservamos nos olhos os traços das nossas crueldades, o brilho das volúpias e prazeres criminosos que durante esta existência terrena temos desfrutado.
O nosso corpo, Senhor, é o livro onde se acha escrita a história dos nossos abusos e das nossas transgressões; a nossa alma, Jesus!é o espelho onde neste instante se refletem todos os nossos atentados às leis de Deus, todas as violações do Teu Evangelho; a nossa consciência é, nesta hora, sudário onde se acha estampada a tua efígie, mas tão apagada que dificilmente a reconhecemos.
Senhor!Jesus!Querido e adorado Mestre! Todos os nossos pecados se acham gravados em nosso espírito; todas as nossas culpas estão desenhadas na nossa consciência, que nos acusa diante de Ti e de Teu Pai!
São grandes as nossas faltas, imensos os nossos pecados, infinitos os nossos erros, mas na Tua bondade há sempre lugar para todos os perdões; em Tua Alma existem grandes reservas de misericórdia e tolerância no Teu incomensurável coração há um transbordar constante de piedade e de amor para os que sofrem, que gemem e choram, os fracos, os infelizes e os pecadores, como nós!
Recebe, portanto, bom Jesus, esta prece que te oferecemos e que é pronunciada pelos lábios mais impuros que já existiram sobre a Terra, ditada pela consciência mais sombria que palpitou num ser humano, traçada pela mão mais criminosa que já existiu neste planeta, prece nascida da alma mais culpada que este mundo conheceu até hoje, o espírito mais fraco e criminoso dos que se têm encarnado na Terra.
Aceita,Senhor, bom Jesus, a prece que Judas, o traidor de ontem, o falso e o pérfido de outros tempos nos faz recitar neste momento na Tua presença para que possamos, como ele alcançar o nosso perdão, merecer da Tua bondade a graça de recebermos do Teu Pai a mesma luz e a mesma paz que Ele concedeu ao mais cruel, ao mais criminoso e infame dos seus filhos!
Ouve, Jesus! a nossa prece dá-nos o o que deste a Judas pelo mal que ele Te fez, pela traição que praticou contra a Tua pessoa divina, pelo ultraje que infligiu a Ti, no momento mais doloroso da Tua vida de Missionário, de Redentor, de Salvador do Mundo e Filho de Deus!
Tu, que tiveste em Tua Alma a grandeza, a doçura e o amor para perdoar a esse falso e perjuro discípulo, Senhor! Perdoa-nos também a nós, cujos erros, cujas faltas, crimes e pecados estão mui distantes do crime e do pecado daquele que se acha à nossa frente, nesta hora de luto e de dor, para render graças à infinita misericórdia de Deus e o imenso e inesgotável manancial de doçuras, carinhos, afetos, pureza e imenso amor - o coração de Jesus!
Perdoa-nos, Senhor! Salva-nos, Jesus!"

( Texto extraído do livro "Vida e Atos dos Apóstolos", de Cairbar Schutel )

COMO CONVERSAR COM DEUS


"A prece é uma conversa com Deus, e conversa não precisa de fórmulas, ritos ou posturas especiais.Com Deus, o relacionamento se concretiza como de maior intimidade. Quem melhor do que Ele para nos conhecer, saber de nossas mazelas, necessidades e potencialidades? Do mais alto nível deve ser o respeito no trato com Ele.
Também o Cristo orava com frequência.
A prece é o fio invisível de nossa ligação com Deus.
O recurso da prece está sempre à nossa disposição, em qualquer lugar, momento ou situação. Não precisa nem mesmo ser verbalizada em voz alta, basta ser pensada.
Ora, cada um, dentro do contexto de suas crenças e costumes, judeus, mulçumanos, cristãos, espíritas, budistas. Só há um Deus, Pai de todos nós, o que nos faz membros de uma só família universal e, portanto, irmãos e irmãs.
A prece, tem contudo, algumas particularidades para as quais precisamos estar preparados.
Muitas vezes elas são atendidas exatamente por que não são, aparentemente, atendidas. Pode bem acontecer que, se obtivéssemos aquilo que pedimos, seríamos prejudicados e não beneficiados.
A prece não deve ser transformada em petitório, como se Deus estivesse à nossa disposição para atender a qualquer capricho fútil. Ela constitui um processo através do qual somos fotalecidos para as lutas que nos aguardam, não um recurso para a gente ganhar na loteria ou conseguir que os obstáculos sejam removidos de nossos caminhos.
A Deus se pede com humildade e confiança.
A prece é entendimento direto entre o ser humano e Deus ou com um Espírito Superior em quem a gente confia - o Cristo, por exemplo - basta abrir o coração e deixá-lo falar, numa conversa franca, leal, respeitosa e recolhida. 
Não é preciso procurar palavras difícieis.
Não se envergonhe da sua linguagem com Deus - Ele o entenderá perfeitamente, e quanto mais singela e humilde, melhor, porque é o sentimento por trás dela que vale, não as "palavras bonitas".
Jesus não se preocupou em ensinar preces específicas, a única que nos deixou foi o Pai Nosso.
Quanto ao mais que disse Ele?
Que quando tivéssemos de orar, entrássemos para o quarto, e em segredo, nos dirigíssemos a Deus.
Que era preciso bater para se abrissem para nós as portas.
Se conseguiremos ou não o que pedimos, é outra coisa. Nem sempre aquilo que pedimos é o que mais convém ao nosso Espírito.
Segundo o Cristo, Deus não nos dará pedra se lhe pedirmos pão, mas como Pai prudente, "recusa ao filho o que for contrário ao interesse deste", conforme disseram os instrutores ao prof. Rivail.
Orar, não é, pois, um obrigação enfadonha, da qual temos de nos livrar diariamente.
È aquele momento especial em que ligamos nossas tomadas espirituais no grande reservatório de energia cósmica."

Hermínio C. Miranda

( Texto extraído do livro "Nossos Filhos são Espíritos", de Hermínio C. Miranda )