ALLAN KARDEC

sábado, 26 de janeiro de 2013

ATOS DE AMOR



"O amor, causa de toda origem, como a própria manifestação de Deus, ainda por nós é vista e compreendida pelos seus efeitos.
Das leis que regem o Universo, das forças que regulam o Cosmo, tudo é manifestação do Amor.
Não o vemos, mas o sentimos, porque é a marca de Deus em nossos Espíritos.
Não o mostramos, mas externamos em atos.
Atos de Amor!
Façamos com que nossas ações sejam todas expressões de amor: um sorriso, uma palavra, um ouvido, um pão, uma água, um abraço, uma lição.
Se fizermos com amor, será sagrado!
Jesus, que muito nos ama, esteja com todos!

( Amadeus )


( Mensagem psicografada pelo médium Cleverson Roberto de M. Albuquerque, em reunião pública, no GRUPO ASSISTENCIAL ESPÍRITA CHICO XAVIER, sito à Rua Augusto Alto nº 30, no bairro Cidade Tiradentes - zona leste - na cidade de São Paulo, em 29/08/2012 )

A COMPREENSÃO


"Compreensão.
Fruto da observação e da reflexão, são os meios necessários para adquirirmos a Paz que almejamos.
Somos seres instintivos, mas o instinto que se sobressai à inteligência transforma-se em selvageria.
Somos os Seres Inteligentes da Criação.
O Evangelho, de Nosso Senhor Jesus Cristo, é fonte de luz, a aclarar as nossas consciências, consolo às nossas queixas e injustiças, conforto às nossas dores e sofrimentos.
Muita Paz!"

( Lucas )


( Mensagem psicografada pelo médium Cleverson Roberto de M. Albuquerque, em reunião pública do GRUPO ASSISTENCIAL ESPÍRITA CHICO XAVIER, sito à Rua Augusto Alto nº 30, no bairro Cidade Tiradentes - zona leste - na cidade de São Paulo, em 17/01/2013 )

MILAGRES DA FÉ


"Milagres são reais, quando se crê..."


"Uso deste trecho da música, que passou pela mente do médium, para ilustrar do que a fé é capaz de fazer  em nossas vidas.
Milagres!
Dá cura ao doente, dá alegria ao triste, dá pão ao faminto, dá a palavra ao descrente.
Dá as mudanças de atitudes, do viciado que abandona o vício, do ladrão que deixa de furtar, do mal que dá lugar ao bem.
Milagres!
Senhor, façais brotar dentro de nós a semente de mostarda que se encontra em nossos corações; faça acontecer milagres, porque ainda não compreendemos Tuas leis, Tua Providência, e que Jesus seja o nosso jardineiro, e Teu Evangelho o adubo, a fazer que essa semente cresça e se torne uma árvore, forte e de raízes profundas.
Graça e Paz."

( Adelino )


( Mensagem psicografada pelo médium Cleverson Roberto de M. Albuquerque, em reunião pública do GRUPO ASSISTENCIAL ESPÍRITA CHICO XAVIER, sito à Rua Augusto Alto nº 30, no bairro Cidade Tiradentes - zona leste - na cidade de São Paulo, em 23/01/2013 )



"Não é vista, nem mensurada. É sentida.
Não é vendida, nem doada. É conquista.
Eis uma virtude do Espírito com que Deus nos criou.


Para os momentos de escuridão,
É a luz a mostrar um caminho.


Para os instantes de sofrimento,
É o conforto a consolar a alma.


Para as dores que nos afligem,
É o bálsamo a curar nossas chagas.


Para a dúvida que nos toma a mente,
É a certeza de que tudo dará certo.


Para a tristeza que assola nosso íntimo,
É a alegria da vida que pulsa na criação.


Para os momentos de privações,
É a benção de Deus que cai sobre nós.


Para as fraquezas nossas,
É a força que reergue o Espírito.


É operante, é benigna, é transformadora e transforma-se naquilo de que necessitamos, em nossa jornada.
Move montanhas, como ensinou Jesus.
Muita Paz!"

( Um Espírito )


( Mensagem psicografada pelo médium Cleverson Roberto de M. Albuquerque, em reunião pública do GRUPO ASSISTENCIAL ESPÍRITA CHICO CHAVIER, sito à Rua Augusto Alto n°. 30, no bairro Cidade Tiradentes - zona leste - na cidade de São Paulo, em 23/01/2013. )

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O CREDO DA RELIGIÃO ESPÍRITA


"Crer em um Deus todo-poderoso, soberanamente justo e bom; crer em na alma e em sua imortalidade; na preexistência da alma como única justificativa do presente; na pluralidade das existências como meio de expiação, de reparação e de adiantamento intelectual e moral; na perfectibilidade dos seres mais imperfeitos; na felicidade crescente na perfeição; na equitativa remuneração do bem e do mal, segundo o princípio: a cada um segundo as suas obras; na igualdade da justiça para todos, sem exceções, favores nem privilégios para nenhuma criatura; na duração da expiação limitda à imperfeição; no livre arbítrio do homem, que lhe deixa sempre a escolha entre o bem e o mal; crer na continuidade das relações entre o mundo vísivel e o mundo invisível, na solidariedade que religa todos os seres passados, presentes e futuros, encarnados e desencarnados, considerar a vida terrestre como transitória e uma das fases da vida do Espírito, que é eterno; aceitar corajosamente as provações, tendo em vista o futuro mais invejável do que o presente; praticar a caridade em pensamentos, em palavras e em ações na mais vasta acepção da palavra; se esforçar cada dia para ser melhor do que na véspera, estirpando algma imperfeição de sua alma; submeter todas as crenças ao controle do livre exame e da razão, e nada aceitar pela fé cega; respeitar todas as crenças sinceras, por irracionais que nos pareçam, e não violentar a consciência de ninguém; ver, enfim, nas diferentes descobertas da ciência a revelação das leis da Natureza, que são as leis de Deus: eis o credo, a religião do Espiritismo, religião que pode se conciliar com todos os cultos, quer dizer, com todas as maneiras de adorar a Deus.
É o laço que deve unir todos os Espíritas em uma santa comunhão de pensamentos, à espera que una todos os homens sob a bandeira da fraternidade universal."
( Allan Kardec )


( Texto extraído da "Revista Espírita", Dezembro de 1868, de Allan Kardec )

O QUE FIZERAM DE MIM?


"Filhos eu vos escrevi: "Quando vossa boa união me chamar, virei a vós"; e a vossa boa união me chamou, e eis-me aqui.
Velareis agora como meus apóstolos de outrora.
Fazei como os bons e não façais como os maus; que ninguém renegue, que ninguém traia! ides vos sentar na mesma mesa que reúne os amigos de minha fé e de meu coração; que ninguém seja Pedro, nem Judas!
Oh! meus bons filhos, olhai ao vosso redor e vede! minha cruz, um instrumento glorioso de meu vil suplício, domina os edifícios da tirania...e eu, não vim senão para pregar a liberdade e a felicidade, com minha cruz mergulham-se os corpos no sangue e as consciências na mentira! com minha cruz disseram aos homens: " Obedecei aos vossos senhores, curvai-vos diante dos opressores!" E eu dizia: "Sois todos os filhos de um mesmo pai, sem distinção senão de vossos méritos, resultante de vossa liberdade."
Eu tenho dito aos grandes: "Rebaixai-vos" e aos pequenos: "Levantai-vos". E elevaram os grandes e abaixaram os pequenos.
Que se fez de mim, de minha memória, de minha lembrança, de meu apostolado? Um sabre!
Sim, e há deles ainda que são feitos os agentes dessa infâmia!...
Oh! se se pudesse sofrer na morada celeste, eu sofreria!... e vós, vos deveis sofrer... e devereis estar prontos para tudo pela redenção que comecei, não fosse senão para arvorar sobre a mesma montanha o mesmo sinal de reunião!...
Ele será visto e compreendido, e deixarão tudo para defendê-lo, para abençoá-lo e amá-lo.
Filhos, ide para o céu com a fé, e toda a Humanidade vos seguirá sem medo e com amor!
Sabereis depresssa, na prática, o que é o mundo, se a teoria não vos ensinou.
Tudo o que vos foi dito pela prática do verdadeiro cristianismo não é senão sombra da verdade!
O triunfo que vos espera está tanto acima dos triunfos humanos e daqueles de vossos pensamentos quanto as estelas do céu estão acima dos erros da Terra!
Oh! quando verão como Tomé! Quando terão tocado!... Vós vereis! vós vereis!
As paixões vos farão obstáculos, depois elas vos farão socorro, pois que serão as boas paixões depois das más paixões.
Pensai em mim, quando fordes partir o meu pão e beber o meu vinho, em vos dizendo que içareis, pela eternidade, a bandeira dos mundos...
Oh! sim dos mundos, porque reunirão passado, o presente e o futuro a Deus."
( Jesus )


( Texto extraído da "Revista Espírita", Setembro de 1868, de Allan Kardec )

O FIM DO MUNDO


"Os mundos se esgotam envelhecendo e tendem a se dissolver para servirem de elementos de formação de outros universos.
Eles restituem pouco a pouco a pouco, ao fluido cósmico universal do espaço, o que dele tiraram para se formar. Além disso, todos os corpos agem pela fricção; o movimento rápido e incessante do globo através do fluido cósmico tem por efeito diminuir-lhe constantemente a massa, se bem que numa quantidade inapreciável num tempo dado.
A existência do mundos pode, na minha opnião, dividir-se em três períodos:
Primeiro Período: Condensação da matéria durante a qual o volume do globo diminui consideravelmente, a massa permanecendo a mesma; é o período da infância.
Segundo Período: Contração, solidificação da crosta, eclosão dos germes, desenvolvimento da vida até o aparecimento do tipo mais perfectível. Neste momento o globo está em toda a sua plenitude: é a idade da virilidade; ele perde, mas muito pouco, de seus elementos constitutivos.
À medida que seus habitantes progridem espiritualmente, ele passa o período de descrescimento material; ele perde, não só em consequência do atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura que, roída pelo tempo, acaba por cair em pó.
Em seu duplo movimento de rotação e de translação, ele deixa no espaço parcelas fluidificadas de sua substância, até o momento em que sua dissolução será completa.
Mas, então, como a força atrativa está em sua massa, - eu não digo do volume, - a massa diminuindo, nas condições de equilíbrio no espaço são modificadas; dominado por globos mais poderosos aos quais não pode fazer mais contrapeso, seguem-se desvios em seus movimentos, em sua posição com relação ao Sol; sofrem novas influências, e daí nascem mudanças nas condições de existência de seus habitantes, à espera de que ele desapareça da cena do mundo.
Assim, nascimento, vida e morte: infância, virilidade e decrepitude, tais são as três fases pelas quais passa toda aglomeração de matéria orgância ou inorgânica.
Só o Espírito, que não é matéria, é indestrutível."
( Gallileu )

Nota de Allan Kardec:

Em que tornam os habitantes de um mundo destruído? Eles fazem o que fazem os habitantes de uma casa que é demolida: vão se estabelecer em outros lugares em melhores condições; os globos não são, por si mesmos, senão estações temporárias; mas é provável que quando um globo chega ao seu período de dissolução, há muito tempo deixou de ser habitação, porque, então, ele não pode mais fornecer os elementos necessários à manutenção da vida.
Tudo na Natureza é problema insolúvel fazendo-se abstração do elemento espiritual; ao contrário, tudo se explica, claro e logicamente, levando-se em conta este elemento.
Há de se notar que, segundo a ordem de idéias expressas na comunicação acima, o fim de um mundo coincidiria com a maior soma de progresso de seus habitantes, compatível com a natureza do mundo, em lugar de ser o sinal de uma reprovação que os votaria, para a maior parte, à condenação eterna.

( Texto extraído da "Revista Espírita", Setembro de 1868, de Allan Kardec )

O REMORSO


"Cada ser tem, como o sabeis, a liberdade do bem e do mal, o que chamais o livre arbítrio.
O homem tem em si a consciência que o adverte quando faz o bem ou o mal, comete uma má ação, ou negligencia de fazer o bem; sua consicência que, como vigilante guardiã encarregada de velar por ele, aprova ou desaprova sua conduta.
Frequentemente ocorre que se mostre rebelde à sua voz, mas jamais ela é completamente aniquilada.
A consicência produz dois efeitos diferentes: a satisfação de ter agido bem e o remorso que penetra e tortura quando se faz uma ação reprovada por Deus, os homens ou a honra; propriamente falando, é o senso moral.
O remorso é como uma serpente de mil pregas, que circula ao redor do coração e o devasta; é o remorso que sempre faz ouvir os mesmos acentos e vos   grita: Tu fizeste uma ação má; nela deverás ser punido; teu castigo não cessará senão depois da reparação.
E, quando, a esse suplício de uma consicência atormentada, vem se juntar a visão constante da vítima, da pessoa a que se fez mal; quando, sem repouso nem trégua, sua presença censura ao culpado sua conduta indigna, repete-lhe sem cessar, que sofrerá enquanto não tiver expiado e reparado o mal que fez, o suplício se torna intolerável; é então que, para por fim às torturas, seu orgulho se dobra, e confessa seus crimes.
O mal leva consigo sua pena pelo remorso que deixa e pelas censuras que faz unicamente a presença daqueles contra os quais se agiu mal.
Crede-me, escutai sempre essa voz que vos adverte quando estais prestes a falir; não a abafeis pela revolta do vosso orgulho, e se falirdes, apressai-vos em reparar o mal, de outro modo o remorso será a vossa punição; quanto mais tardardes, mais a reparação será penosa e o suplício prolongado."
( Um Espírito )


( Texto extraído da "Revista Espírita", Agosto de 1867, de Allan Kardec )