ALLAN KARDEC

domingo, 3 de março de 2013

PRECE DE EURÍPEDES BARSANULFO


"Amantíssimo Pai, Incomparável Criador do Universo e de tudo quanto nele pulsa!
Tende compaixão dos vossos filhos terrestres, mergulhados nas sombras densas da ignorância e do pessimismo em que se demoram.
A Vossa excelsa misericórdia tem-se consubstanciado em lições de vida e beleza em toda parte, convidando-nos, estúrdios que somos, ao despertamento para a Vossa grandeza e sabedoria infinita.
Não obstante, continuamos distraídos, distantes do dever que nos cabe atender.
Apiedai-vos da nossa pequenez e deixai-nos sentir o Vosso indefável amor, que nos rocia e quase não é percebido, a fim de alterarmos o comportamento que vimos mantendo até este momento.
Enviaste-nos Jesus, o Inexcedível Amigo dos deserdados e dos infelizes, depois de inumeráveis Mensageiros da Luz, ouvimos-Lhe a voz, sensibilizamo-nos com o Seu sacrifício, no entanto, desviamo-nos do roteiro que Ele nos traçou e continua apontando.
Tombando, porém no abismo, por inviliância e leviandade, tentamos reerguer-nos várias vezes, e nos ajudastes por compaixão, sem que essa magnanimidade alterasse por definitivo nossa maneira de ser durante os séculos transatos.
Permitiste que Allan Kardec mergulhasse no corpo, a fim de demonstrar-nos a imortalidade da alma, quando campeava a descrença e a cegueira em torno da Vossa Magestade, e também nos fascinamos com o mestre lionês.
Logo depois, porém, eis-nos perdidos no cipoal dos conflitos a que nos afeiçoamos, experimentando sombra e dor, esquecidos das diretrizes apresentadas.
No limiar da Nova Era que se anuncia, permiti que Vossa luz imarcescível nos clareia por dentro, libertando-nos de toda treva e assinalando-nos com o discernimento para Vos amar e Vos servir com devotamento e abnegação.
Excelso Genitor, tende piedade de nós, favorecendo-nos com o entendimento que nos ajude a eliminar o mal que ainda demora em nós, desenvolvendo o bem que nos libertará para sempre da inferioridade que predomina em nossa natureza espiritual.
Sede, pois, louvado, por todo o sempre, Venerando Pai!"
( Eurípedes Barsanulfo)

( Texto extraído do livro "Tormentos da Obsessão", de Manoel P. de Miranda, psicografado por Divaldo P. Franco )

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