ALLAN KARDEC

segunda-feira, 27 de julho de 2015

"TAL VIDA, QUAL MORTE"


"Com propriedade afirma o brocardo popular: "tal vida, qual morte".
É natural que, ao sairmos de uma para outra cidade, seja qual for o veículo que nos conduza, levaremos aquilo que somos na realidade do cotidiano.
A morte não passa de um veículo que dilui a organização material, propiciando a mudança vibratória do ser, e cada qual desperta na espiritualidade carregando o patrimônio que acumulou.
Compreensivelmente, os que permaneceram na sensualidade, na conduta frívola e irresponsável, despertam sobrecarregados de culpas e de remorsos ou, ainda, anestesiados pela fantasia, mergulham no abismo da desesperação.
Prolonga-se esse estado de turbação mental por período compatível com aquele vivenciado nos equívocos e no desalinho moral.
Por isso que as nossas atividades na área da enfermagem espiritual têm o caráter de consolar, despertando, suavemente, para a compreensão de uma nova realidade, na qual, outros valores são considerados, e para cuja vivência devem ser dirigidas as necessidades da emoção e os interesses do sentimento.
Busquemos, pois, caros amigos-irmãos, atender, com misericórdia e lucidez, as vítimas do equívoco, aqui trazidas pela mercê do amor, para se refazerem da longa travessia nos pélagos vorazes da loucura, chegando, por fim, à praia e ao porto da paz."

João Cleófas

(Texto extraído do livro "Triunfo da Imortalidade", do Espírito João Cleófas, psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco)

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