ALLAN KARDEC

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

RELATIVIDADE DA VIDA FÍSICA


"Embora a relatividade do ser físico, da existência terrena, o sentido da vida permanece inalterado. Se se depositam no corpo, apenas, todas as aspirações, à medida que ele envelhece, que se diminuem as resistências e possibilidades, claro está que perdem o impacto e o objetivo.
Não sendo o corpo mais que uma vestimenta, a sua duração é restrita, desgastando-se enquanto vibra, consumindo-se à medida que é utilizado.
O importante não é o tempo de duração, mas a forma como é vivida, experienciada, arquivada cada etapa.
Não há porque se temer o envelhecimento, invejar a juventude, lamentar o tempo. Esse comportamento viceja nos indivíduos imaturos.
O-vir-acontecer não pode mais influir na conduta, do que o já-acontecido.
A existência física possibilita a integração do indivíduo com a Natureza, harmonizando-se e promovendo-o para realizar incursões mais audaciosas, quais a superação do ego e o crescimento do Self, assim como a tranquila movimentação na sua realidade de ser imortal. O seu trânsito no corpo constitui-lhe  uma etapa valiosa para a recomposição de forças, que se perturbaram, e a aquisição de energias mais sutis que se derivam do eu superior e devem ser canalizadas no rumo da sua supervivência.
Essas expressões da vida não se comburem  jamais.
Permanecem atuantes e realizadoras, vencendo as barreiras vibratórias do corpo e mantendo-se organizadas fora dele, porque são a fonte geradora do existir.
A busca do sentido da vida ultrapassa a manifestação da forma e prossegue em outras dimensões, aformoseando o ser que projeta, sim, a sua realidade para outros cometimentos existenciais futuros, outros desafios humanos, superando-se através das conquistas armazenadas, direcionando-se para a integração na harmonia da Consciência Cósmica, livre de retentivas com a retaguarda, desembaraçado de aflições, porque superadas, e aberto a novas expressões sempre portadoras de peregrina luz da sabedoria."

Joanna de Ângelis

( Texto extraído do livro "Amor, Imbatível Amor", do Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo P. Franco )

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