ALLAN KARDEC

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O PERDÃO



"Como se pode, pois, encontrar em si a força de perdoar?
A sublimidade do perdão é a morte do Cristo sobre o Gólgota!
Ora, eu já vos disse que o Cristo havia resumido em sua vida todas as angústias e todas as lutas humanas.
Todos aqueles que mereceram o nome de cistãos antes de Jesus Cristo morreram com o perdão sobre os lábios: os defensores das liberdades oprimidas, os mártires das verdades e das grnades causas compreenderam de tal modo a importância e a sublimidade de sua vida, que não faliram no último momento e perdoaram.
Ah! quantos são mesquinhos e miseráveis aqueles que possuem o mundo e não perdoaram!
Quanto é grande aquele que tem no futuro dos séculos todas as humanidades espirituais, e que perdoa!
O perdão é uma inspiração, frequentemente um conselho dos Espíritos.
Infelizes aqueles que fecham seus corações a essa voz: serão punidos, como dizem as Escrituras, porque tinham ouvidos e não escutaram.
Pois bem! se quereis perdoar, se vos sentis fracos diante de vós mesmos, contemplai a morte do Cristo.
Quem conhece a si mesmo triunfa facilmente de si mesmo.
Sócrates ensinava que havia um Ser Superior e, algum tempo depois, séculos antes de Cristo, ensinava a toda a nação grega a morrer e a perdoar.
O homem vicioso, baixo e fraco, não perdoa; o homem habituado às lutas pessoais, às reflexôes justas e sadias, perdoa facilmente."
( Lamennais )


( Texto extraído da "Revista Espírita", Agosto de 1862, de Allan Kardec )

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