ALLAN KARDEC

quarta-feira, 12 de março de 2014

O JUSTO VALOR DAS COISAS DA TERRA


"Que serão então para a sua alma purificada e engrandecida, as sombras e os cuidados do presente?
Acidentes efêmeros de nosso curso, não deixarão, no fundo de nossa memória, mais do que tristes ou doces lembranças.
Diante dos horizontes infinitos da imortalidade, os males do presente, as provas sofridas serão como uma nuvem fugitiva no meio de um céu sereno.
Meça então, em seu justo valor, as coisas da Terra.
Não as desdenhe, sem dúvida, porque são necessárias ao progresso, e sua missão é de contribuir para o seu aperfeiçoamento pelo aperfeiçoamento de si mesmo; antes de tudo, procure os ensinamentos que trazem.
Por eles, você compreenderá que os objetivos da vida não são os gozos, nem a felicidade, mas, acima de tudo, uma forma de trabalho, de estudo e de cumprimento do dever, o desenvolvimento da alma, da personalidade que você reconhecerá além da tumba, tal qual a tem estado talhando, no curso da existência terrestre.
Sua consciência, desapegada das sombras materiais, se vestirá como um juiz, representante de Deus, perguntando:
"Que fez da vida? E responderá: - << Tenho lutado, sofrido, amado, ensinado o bem, a verdade, a justiça; tenho dado a meus irmãos o exemplo de retidão, da doçura; tenho socorrido aqueles que sofrem, consolado os que choram. E agora, que o Eterno me julga, eis-me aqui em Suas mãos!>>"

Léon Denis

( Texto extraído do livro "O Porquê da Vida", de Léon Denis )

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