ALLAN KARDEC

quarta-feira, 12 de março de 2014

OS PRINCÍPIOS DO ESPIRITISMO


"Em resumo, os princípios que decorrem do Espiritismo, princípios ensinados pelos Espíritos desencarnados - em muito melhor posição do que nós para discernir a verdade - são os seguintes:

"Existência de Deus, Inteligência Diretriz, Lei Vivente, Alma do Universo, Unidade Suprema, Foco Imenso das Perfeições de onde se irradia e expandem no Infinito todas as potências morais: Justiça, Sabedoria e Amor!
Imortalidade da alma, essência espiritual que encerra, no estado de germe, todas as faculdades, todos os poderes, elevando-se por existências sucessivas, de degrau em degrau, até a perfeição.
Comunicação dos vivos com os mortos; ação recíproca de uns sobre os outros: permanência das relações entre os dois mundos, solidariedade de todos os seres idênticos na sua origem e nos seus fins, diferentes somente pela sua situação transitória: uns no estado de Espírito, livres nos espaço, os outros, revestidos de um envelope perecível, mas passando alternadamente de um estado ao outro, a morte não sendo senão um período transitório entre duas existências terrestres.
Progresso infinito, Justiça Eterna, sanção moral, a alma tendo liberdade nos seus atos é responsável, cria para si mesma seu porvir; segundo seu estado normal, os fluidos grosseiros ou sutis que compõem o perispírito, e que tem sido atraídos para ela por seus hábitos e tendências; esses fluidos, submetidos à lei universal de atração e gravidade, a arrastam para os globos inferiores, para os mundos de dor, onde ela sofre, expia, resgata o passado, ou para onde a matéria tem menos supremacia, onde reinam a harmonia e a felicidade.
A alma, na sua vida superior e perfeita, colabora com Deus, forma os mundos, dirige sua evoluções, vigia o progresso das humanidades, o cumprimento das leis eternas.
Tais são os ensinamentos que o Espiritismo experimental nos trás. Não são outros que os do Cristianismo primitivo, desapegado dos dogmas, das falsas interpretações, dos erros, sob os quais o homem tem ocultado, mantido irreconhecível, a filosofia do Cristo."

Léon Denis

( Texto extraído do livro "O Porquê da Vida", de Léon Denis ) 

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