ALLAN KARDEC

terça-feira, 4 de setembro de 2012

PRECE NAS AFLIÇÕES DA VIDA



PREFÁCIO. Podemos pedir a Deus benefícios materiais. E Deus pode atender-nos naqueles que tenham um fim útil e sério. Mas como julgamos as utilidades das coisas dentro de uma visão acanhada e imediatista, e só vemos o momento presente, nem sempre vemos o lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê mais do que nós, e que só vê o nosso bem espiritual, pode recusar o que peçamos, como um bom pai recusa ao filho o que lhe poderia ser prejudicial. Se aquilo que pedimos não nos é concedido, não devemos por isso entregar-nos ao desânimo. Devemos pensar, pelo contrário, que a privação do que desejamos nos é imposta como prova ou como expiação, e que a nossa recompensa será proporcional à resignação com que a houvermos suportado.


PRECE:

Deus Todo-Poderoso, que vedes os nossos sofrimentos, dignai-vos ouvir, favoravelmente, a súplica que vos dirijo neste momento.
Se meu pedido é incoveniente, pedoai-me.
Se ele é justo e útil aos  vossos olhos, que os bons Espíritos que executam os vossos desígnios me venham em ajuda para a sua realização.
Como quer que seja, meu Deus, que se faça a vossa vontade e não a minha.
Se os meus desejos não forem atendidos, é que está em vossos desígnios o querer experimentar-me e eu a eles me submeto sem queixar-me.
Fazei que de modo algum eu me desanime e que nem a minha fé, nem a minha resignação sejam abaladas.

( Apresentar o que queira pedir )




( Texto extraído de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Capítulo XVIII, itens 26 e 27, de Allan Kardec )

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