ALLAN KARDEC

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A PRUDÊNCIA


POR PAULO ALVES GODOY, ESCRITOR ESPÍRITA


"Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto prudentes como as serpentes e simplices como as pombas."
( Mateus, 10:16 )

"Não foram poucas as passagens evngélicas nas quais Jesus definiu a necessidade de agirmos com prudência no trato das coisas de consequências espirituais.
Na parábola da Dez Virgens, o Mestre deixou transparecer claramente a necesidade de se ter prudência na solução dos problemas que surgem no decursso da nossa vida terrena, tudo fazendo no sentido de acumularmos os dons imperecíveis  do Espírito, a fim de sairmos triunfantes das encarnações que nos são propiciadas pela Justiça Divina. As virgens prudentes acumularam um acervo de boas obras que lhes garantiram o acesso aos planos espirituais mais elevados, foram prudentes no decurso da vida terrena e, como decorrência, lograram receber, no plano da vida, a recompensa reservada aos que cumprem seus deveres na Terra.
Nos sublimes ensinamentos contidos nas entrelinhas dessa parábola, o Cristo procurou demonstrar a necessida imperiosa da vivência dos evangelhos o que nos propiciará meios de amealhar aquisições santificantes, impresindíveis para a conquista paulatina da sublimação espiritual.
....O objetivo primacial do ensinamento dessa parábola, é de fazer evidenciar a importância de embasarmos a nossa vida sobre o fundamento sólido do amor e da moralidade, única forma de nos garantirmos contra as adversidades e contra as investidas que sofremos de parte das entidades trevosas, encarnadas e desencarnadas.
Se tivermos a sensatez de edificar a nossa vida sobre a rocha da fé, da paciência, da integridade moral e do amor ao próximo, jamais deveremos temer os vendavais das tribulações inerentes à vida humana.
....É óbvio que devemos fazer tudo isso com a mesma prudência com que age a serpente.
....A prudência é, pois, um atributro relevante em nossa vida.
Devemos usá-la do melhor modo possível, pois sem ela, dificilmente poderemos equacionar os problemas agudos que fustigam as nossas almas e que se nos deparam no decurso do nosso aprendizado terreno.
Se formos prudentes, não alimentaremos ódio, inveja, orgulho ou ciúme, contra os nossos irmãos, jamais chafurdaremos nossas almas no lodaçal dos vícios, da inteperança e do descalabro moral.
Agindo de modo prudente, nunca perderemos os frutos que devem advir de uma vida pautada nas normas sadias prescritas pelos Evangelhos de Jesus.
As regras de prudência nos indicam que devemos viver os Evangelhos de Jesus, manancial de vida eterna, que contribuirá de modo decisivo para impulsionar as nossas almas parfa o Meigo Rabi."

( Texto extraído do livro "Padrões Evangélicos", de Paulo Alves Godoy, Edições FEESP )

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